Diário do Pará
Belém, 31 de Julho de 2007
Coluna Feira do Som
Ithamara Koorax maravilha o mundo do jazz com Brazilian Butterfly
Se aqui pelo Brasil é tido como sofisticado e mercadologicamente inviável, o CD Brazilian Butterfly, da carioca Ithamara Koorax, ganha todas as glórias imagináveis por parte dos críticos de jazz da Europa e Estados Unidos. As revistas especializadas de lá vêm falando maravilhas do lançamento, que trouxe clássicos de nosso cancioneiro sob versões diferentes, todas lotadas de feeling e valorizando harmonizações nem sempre notadas através das releituras mais populares a elas já emprestadas.
Coluna Feira do Som
Ithamara Koorax maravilha o mundo do jazz com Brazilian Butterfly
Se aqui pelo Brasil é tido como sofisticado e mercadologicamente inviável, o CD Brazilian Butterfly, da carioca Ithamara Koorax, ganha todas as glórias imagináveis por parte dos críticos de jazz da Europa e Estados Unidos. As revistas especializadas de lá vêm falando maravilhas do lançamento, que trouxe clássicos de nosso cancioneiro sob versões diferentes, todas lotadas de feeling e valorizando harmonizações nem sempre notadas através das releituras mais populares a elas já emprestadas.
Para fazê-lo, Ithamara socorreu-se das ajudas de Dom Um Romão, Raul de Souza, Thiago de Mello, Gonzalo Rubalcaba e grupo Azymuth, obtendo resultados de certa forma surpreendentes. Carinhoso (de Pixinguinha), em andamento meio blues, demorou quase 8 minutos. Coco Peneruê (do nosso Waldemar Henrique), recebeu impressionante carga percussiva e Lenda do Abaeté (de Dorival Caymmi) talvez tenha tido sua maior recriação nos últimos 20 anos.
Não é CD para tocar na programação rotineira de emissoras de rádio nacionais, mas também não se constitui em nenhum projeto assim tão sofisticado como querem dar a entender os adeptos de cançonetas descartáveis. Ademais, Ithamara ocupa uma cadeira especial entre as nossas melhores cantoras. O disco, então, teria de ser especial. E foi.
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