Friday, August 31, 2007

Luisito Quintero, tonight, August 31st, at Jazz Cafe


LOUIE VEGA presents LUISITO QUINTERO
Live at the Jazz Cafe
Friday 31st August


doors 7pm
£15 advance

Jazz café debut for world renowned percussionist

Luisito Quintero was born in Caracas, Venezuela where his musical influences began. Cultural vibes of Afro-Venezuelan rhythm surrounded him at home where his father was a respected percussionist in his native country that tutored and encouraged Luisito on timbales through his adolescent years. Luisito continued on his musical journey enhancing his studies at Orquesta Simfonica de Venezuela (The Symphonic Orchestra of Venezuela) where his timbale technique soon gained attention from his respective colleagues.
He has embraced his percussion style working with the late Tito Puente, Eddie Palmieri, Marc Anthony, Gloria Estefan, Richard Bona, Jack Dejonette, Willie Colon, George Benson, Natalie Cole, Herbie Hancock, Nuyorican Soul, and Masters at Work to name a few. Luisito has been an influential part of Louie Vega’s Element of Life projects. Combining Afro-Latin rhythms with jazz and bossa nova sounds Elements of Life quickly became one of the hottest albums to hit dance floors from sea to sea.

Luisito continues on his musical journey with a new debut album produced by Louie Vega entitled, “Percussion Maddness”. On this album Luisito recreates hits from the late great Tito Puente and Fela Kuti. “Four Beat Mambo” originally by Tito Puente is innovatively done with a guest appearance from Hilton Ruiz playing piano. This album shows the artistic side of a percussionist at his finest.

“Percussion Madness” is out now on BBE records

Luis Quintero - Lead Percussionist
Roberto Quintero - Conga Player
Rodrigo Dario Boente Gonzalez - Keyboard Player
Christopher Hierro - 2nd Keyboard Player
Ricardo Ramos - Guitar Player
Waldo Chavez - Bass Player
Oliver Quintero - Engineer
Kevin Jones - Tour Manager / Percussion Player

Jazz Cafe
5 Parkway
Camden Town
London NW1 7PG
Opening Times
Monday - Sunday:
7pm - 2am

Michel Portal's reflections

The clarinetist, saxophonist and bandoneonist Michel Portal plays on all fronts: classical, contemporary music and jazz, as Francis Marmande reports ( Le Monde ). Sometimes he has the feeling that he multiplies, Portal reflects, especially when looking at the different projects he is participating in. He travels a lot to be able to pass along the message of his research. Whenever he plays classical music, he is looking for the exact note, and has a lot of respect for the score. In jazz he can play the life.

"Another Feeling" - Tárik de Souza

Deu hoje no JB!
News published today, August 31, 2007, on the daily newspaper "Jornal do Brasil", about the "Another Feeling" album, produced by Arnaldo DeSouteiro for his JSR label.
Coluna "Supersônicas" - Tárik de Souza

Outro Thiago

"A notícia amarga chegou, dizendo que Che Guevara morreu/ e partiu deixando a verdade acesa/ queimando em meu coração". A letra inflamada, na voz de Ithamara Koorax, vem de Another Feeling (JSR), faixa-título do novo disco do multiinstrumentista Gaudêncio Thiago de Mello com o sax/clarinetista americano Dexter Payne. Radicado nos EUA desde 1966, irmão do poeta (Amedeu) Thiago de Mello, GTM gravou o disco, que sai aqui este mês (no ano passado em Nova York), a bordo de instrumentação inusitada: clarinete, percussão e piano, pelos americanos Cliff Korman e Richard Kimball e os brasileiros Helio Alves e Haroldo Mauro Jr. No cardápio autoral de Thiago (Rede de caboclo, Mar aberto, A hug for Gil Evans), a exceção é o spiritual Swing Low, Sweet Chariot.

CD of the Day - Quincy Jones: "Sounds...And Stuff Like That!!"


CD of the Day
Quincy Jones: "Sounds...And Stuff Like That!!"
Produced by Quincy Jones
Featuring Herbie Hancock, Harry Lookofsky, Clark Spangler, Steve Gadd, Richard Tee, Anthony Jackson, Hubert Laws, Ralph MacDonald, Patti Austin, Tom Scott, Eric Gale, David T. Walker, Michael Brecker, Johnny Mandel, Leon Pendarvis, George Young etc.
Rating: *****

Vinyl of the Day - Jorginho: "Sax Flauta Show"

Vinyl of the Day
Jorginho: "Sax Flauta Show (Albatroz)
Superb reedman Jorge Ferreira da Silva, aka Jorginho, was Brazil's equivalent to Paul Desmond's alto sax.

Single of the Day: "Hack Bartholomew - La La You"

Single of the Day
Hack Bartholomew: "La La You" (CTI 504)
Arranged & Produced by Harold Thomas
Megarare superfunky single.

Jazz marriage: Renne Rosnes & Bill Charlap

The two jazz pianists Renee Rosnes and Bill Charlap got married last Saturday at New York's Dizzy's Club Coca Cola ( New York Times ). Both are successful musicians, who have toured internationally and regularly perform at the most important New York clubs. In 2003 they performed together for the first time on a Japanese stage. Both had been married once before. Last month, I had the pleasure to attend Renee's stunning performance with the all-star group SF Jazz Collective at the Funchal Jazz Festival (Madeira Island), in Portugal.

Joe Zawinul's updated news

The revolutionary Austrian keyboardist Joseph Zawinul, who had been hospitalized at Vienna's Wilhelminenspital on August 8th, has canceled his Paris concert for September 6th. The Austrian Press as well as relatives of the pianist report that Zawinul is being treated for a kind of skin cancer ( Nouvel Observateur , Krone.at ).

Palmyra & Levita - Fala, Brasil!




Column written by Roberto M. Moura
on the "Fala, Brasil!" magazine
Monday, September 5, 2005

“Lucy in the sky with bossa diamonds” é o novo lançamento da JSR do nosso Arnaldo DeSouteiro. Reúne voz e violão de Palmyra e Levita, com a participação de João Donato enobrecendo o CD. Arnaldo lembra de João Gilberto ter lhe dito que a dupla merecia “ir para o mundo” – e cuidou de tornar isso possível, numa reunião de standards que vai de “Tenderly” a “Outra vez”.

[Roberto M. Moura - carioca, jornalista, crítico musical, produtor e diretor de espetáculos, roteirista e apresentador de programas culturais na Tv Educativa/RJ, onde fez parte da equipe fixa do “Comentário Geral”).

(Old) News on Bossa Magazine



Chega ao Brasil disco de João Donato gravado em 65 nos EUA
(2001)

Depois de 36 anos inédito no Brasil, chegou hoje às lojas "The New Sound of Brazil", o primeiro disco gravado por João Donato nos Estados Unidos.
Captado em Nova York em 1965, o registro foi recuperado pelos produtores Arnaldo DeSouteiro e Adriana Ramos.

Neologismo...

http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/colunas/peltier/2004/08/22/jorcolpel20040822001.html

Ilusão à toa
"Jornal do Brasil" - Coluna "Marcia Pelthier"
[23/AGO/2004]

Aos ingênuos que acreditam que a ''boa MPB'', o ''samba de raiz'' e o ''imortal chorinho'' passaram a ocupar espaço no mercado brasileiro, recomenda-se verificar, por exemplo, a lista das 10 músicas mais tocadas atualmente no Brasil. Só dá breganejo - neologismo certeiro criado pelo crítico Arnaldo DeSouteiro. Se não, vejamos: Rick & Renner, Zezé di Camargo & Luciano, Bruno & Marrone, Leonardo; no pagode, Grupo Revelação e Netinho de Paula; no axé, Ivete Sangalo. É dose.

[23/AGO/2004]

"A Trip To Brazil Vol.3: Back to Bossa" - Review by Tárik de Souza


http://216.109.125.130/search/cache?ei=UTF-8&p=%22Arnaldo+De+Souteiro%22&y=Search&rd=r1&meta=vc%3Dbr&fr=yfp-t-200&fp_ip=BR&u=jbonline.terra.com.br/jb/papel/cadernob/2003/02/06/jorcab20030206004.html&w=%22arnaldo+de+souteiro%22&d=SzfvDf4-POnh&icp=1&.intl=us

Review written by renowned Brazilian music critic and historian Tarik de Souza, for the daily newspaper "Jornal do Brasil", about the 2-CD set "A Trip To Brazil Vol.3: Back to Bossa", produced by Arnaldo DeSouteiro.
Review originally published on February 7, 2003

A bossa sobre novos pilares
Coletânea de raridades e clássicos evidencia um ritmo inesgotável

Tárik de Souza
Crítico do JB
[07/FEV/2003]

Depois de escalar de Pelé a Quincy Jones, Stan Getz, Oscar Peterson, Caterina Valente, Rogério Duprat e até Brigitte Bardot nos discos anteriores, um novo banquete de raridades e hibridismos agregados em torno da bossa nova e adjacências desembarca no circuito internacional.

A coletânea dupla A trip to Brazil volume 3 - back to bossa (Universal), garimpada pelo produtor das anteriores, Arnaldo DeSouteiro, com minuciosas notas no encarte, mostra que o baú de acepipes é inesgotável, incluindo medalhões do ritmo como João Gilberto em interpretações menos óbvias. E ensina o quanto a bossa, acusada a princípio de americanizada, influenciou astros de todas as latitudes estéticas.

Sumidade do impressionismo jazzístico, o pianista Bill Evans abre e fecha a colheita recriando The dolphin, de outro mago dos teclados, Luis Eça, do Tamba Trio, que divide com a cantora Sylvia Telles uma releitura de Você e eu. Mais octanagem ainda no eletrizante encontro do Bossa 3 com o bailarino Lennie Dale e seu sotaque em O pato. Foi ele o coreógrafo da hélice gestual de Elis Regina, aqui numa abordagem do samba Tristeza, em registro francês de 1968. Ainda mais inusitada é a versão MPBossa da beatle Hey Jude, gravada em 1970, nos EUA, por Edu Lobo, Hermeto Pascoal, Airto Moreira, Oscar Castro Neves, Claudio Slon e Tião Neto.

Criado e terceirizado por Sérgio Mendes, o Bossa Rio que remodela outra beatle, Blackbird, é liderado pelo pianista Manfredo Fest e tem o baixo e bateria do segundo Bossa Três (Otávio Bailly Jr. e Ronnie Mesquita), mais os vocais de Pery Ribeiro e Gracinha Leporace. Mas o caminho inverso, de astros internacionais que mergulham (e às vezes quebram a cara) na bossa, é a face mais curiosa (e instrutiva) de A trip to Brazil.
Quem se lembra do falseteado Chris Montez, do hit setentista Call me? Ei-lo suingando na versão Keep talkin do Amazonas, de João Donato. Arranjador e ''trilheiro'' de alta reputação, Lalo Schifrin explora a elaborada harmonia de Rapaz de bem, de Johnny Alf. O ás do trombone de válvula Bob Brookmeyer esbalda-se nos requebros refinados do Samba de Orfeu, de Luis Bonfá, autor e intérprete do estilizado jogo de capoeira Bahia soul de 1968, sampleado no êxito das pistas Underwater love, do grupo Smoke in the city, em 1996. Faixa título do disco solo do vibrafone suntuoso de Milt Jackson, Jazz'n'samba é o jobiniano Só danço samba com um tratamento levemente funkeado. Já os acordes dobrados de Wes Montgomery sobre leve cama de cordas de Claus Ogerman (favorito de Jobim) deixam nas nuvens o clássico Insensatez.
Quase tudo é céu de brigadeiro na seleção, mas sempre rola alguma turbulência, como na estridência vocal da cantora soul Lorez Alexandria, que toma O barquinho (Little boat) errado. Ou num Wilson Simonal em sua fase descendente (Irmãos de sol).

Souteiro dribla os clichês ao convocar os medalhões em faixas menos conhecidas, como o João Gilberto da obscura e ingênua Rosinha, o Jobim da enigmática Dax rides, gravada por João Donato, ou o Baden Powell do improvisado Blues a volonté num duelo desgovernado com o scat da cantora francesa Janine de Waleyne. Jorge Ben (antes do Jor) aparece em três momentos. Como intérprete do raro tema afro Olari-olalá e como autor de Mas que nada, transcriado num harpsichord (instrumento de som próximo ao cravo) por uma banda liderada por Hank Jones e Oliver Nelson e Zazueira, por Luis Eça. A antologia desentoca jóias como Baiãozinho, de um iniciante Eumir Deodato na voz de Leny Andrade; a versão balançada de Vivo sonhando pelo esquecido bossanovista Luis Henrique; o belo O destino espera, o mais novo da seleta, do gaúcho Márcio Faraco, radicado na França, desconhecido aqui e apadrinhado de Chico Buarque; e um inesperado vôo funk/samba/jazz de Egberto Gismonti cevado por tumbadoras em O gato (1969).

O banquete de 47 faixas tem ainda duas versões de The dolphin por Bill Evans, que estreava o uso simultâneo de piano acústico e (hoje de novo na moda) o elétrico Fender Rhodes, o sambossa O que é que você vai fazer nesse carnaval?, com apito e teclados no estilo do Trio Azimuth, de enorme sucesso no exterior, e um show de arquitetura vocal do grupo Os Cariocas na magnífica escalada de Tão doce que é sal, de Marcos Vasconcellos e Pingarilho, autor e intérprete com Eumir Deodato de outra pérola pouco explorada, Samba do dom natural. A trip to Brazil viaja por uma cena rica e contraditório que refunda a bossa com outros alicerces.

A trip to Brazil volume 3 - back to bossa. Universal. Coletânea dupla. R$ 160 (preço em loja de importados).

[07/FEV/2003]

Marcelo Salazar reviewed on Ziriguidum

http://www2.uol.com.br/ziriguidum/0510/051020-01.htm

Review written by Beto Feitosa about Marcelo Salazar's album "The Tropical Lounge Project", and originally published on the Ziriguidum website.

O ritmo irresistível de Marcelo Salazar
Misturando percussão e eletrônica, músico lança seu novo trabalho no Brasil
por Beto Feitosa


Congas, bongôs e timbales do percussionista Marcelo Salazar promovem um coquetel de ritmos que resulta em um som dançante irresistível. Juntando acid-jazz, new bossa, fusion, drum & bass, techno, jungle, funk e hip-hop, Salazar criou o que chama de The tropical lounge project, título de seu novo CD, o primeiro pelo selo JSR do produtor Arnaldo DeSouteiro.

"Trata-se de um talento multi-facetado que, entre os percussionistas, só encontra paralelo em Ralph MacDonald", elogia o orgulhoso produtor que tem sua gravadora, há quatro anos, na lista das dez melhores na categoria jazz de acordo com a revista norte-americana Down Beat. Para provar que Arnaldo não está exagerando, Marcelo Salazar usa sua criatividade e dezenas de instrumentos diferentes para encontrar a cara de cada uma das quinze músicas de seu disco.

Logo na primeira faixa Marcelo Salazar deixa claro. A voz forte de Taryn Szpilman cantando Funk brasileiro é um irresistível convite para balançar. O ritmo contagiante é moderno e chama atenção pela novidade. Elementos eletrônicos vão aparecer em todo o disco, mas a força maior fica na música orgânica com o calor da cozinha de percussão, baixo e metais. Um som singular para pistas descoladas do mundo inteiro.

A inconfundível voz de Ithamara Koorax, bastante conhecida dos amantes de jazz ao redor do mundo, passeia com doçura por Smoke in the city, deliciosa parceria bossa nova de Marcelo Salazar com Roberto Menescal. A gravação já caiu na graça dos asiáticos e já faz parte de duas coletâneas lançadas por lá, Ipanema Sessions e Audiophile Bossa Voices.

Já Danilo Caymmi aparece irreconhecível em Sensual move, parceria dele com o percussionista. A participação do DJ DaLua, membro do BossaCucuNova e especialista em remixar sons brasileiros, acentua o lado dançante sensual da música. Danilo volta com sua flauta em Street angels, mais uma parceria da dupla que aparece em faixa-bônus.

Ao longo de The tropical lounge project passam alguns dos mais respeitados músicos brasileiros como Paula Faour (piano), Marcelo Mariano (baixo), Guilherme Dias Gomes (sopros), Luciano Alves (teclado) entre outros.

Gravado entre Rio e Londres, o CD foi lançado primeiro no Japão. O coquetel sonoro tropical agora chega ao Brasil com um show de lançamento quinta, 20 de outubro, no Espírito das Artes (Cobal de Botafogo - Rio de Janeiro). A mistura irresistível que nasceu no Brasil e viajou o mundo volta para casa e comanda a festa.

"Cool Bossa Struttin'" - Tratore

From left to right: Manuel Gusmão, Paula Faour, Dom Um Romão


Title: Cool bossa struttin'

Artist: Paula Faour

The debut CD of this acclaimed pianist, composer and arranger. After receiving a four star rating in Swing Journal (the Japanese Jazz "Bible") and praise from local and international critics, this CD is finally available worldwide. Produced by Arnaldo DeSouteiro for JSR Japan and recorded "live" in a studio, she is in charge of an acoustic trio with legendary drummer Dom Um Romão (who played with Weather Report, Tom Jobim and Frank Sinatra) and bassist Manuel Gusmão (Jorge Ben, Meirelles & Copa 5, Flora Purim). Also featuring Ithamara Koorax, José Carlos Bigorna, Gabriel Improta. In the repertoire: Tom Jobim, Beatles, Miles Davis, Bill Evans, and a never before recorded Eumir Deodato tune ("Mr.Tom") among other jewels.

See the artist page on Tratore.

"The Berkeley Item - #86"


The Berkeley Item - #86
(by Terri Hinte)

”One has to do so many kinds of things in show business,” observes singer JIMMY SCOTT, “that quite a few times you get stuck doing something that isn't your idea at all. It makes for a really enjoyable session when you've got a producer you feel compatible with and the musicians are picked well. That's why I love this album--it's like a gift to me.” http://www.fantasyjazz.com/html/scott9305.html

The “gift” Scott is speaking of is “Mood Indigo,” his brand-new Milestone debut; its release comes on the 50th anniversary of Scott's first hit, 1950's “Everybody's Somebody's Fool” (with Lionel Hampton's orchestra). TODD BARKAN produced the new CD, which features inspired support by CYRUS CHESTNUT, GEORGE MRAZ, GRADY TATE, and saxophonist HANK CRAWFORD.

JIMMY SCOTT is the subject this week of National Public Radio's “Jazz Profiles” (check with your local station for exact date and time of broadcast). Produced by Njemile Carol Jones, the program is hosted by NANCY WILSON, an unabashed fan who has this to say about Scott:

”There would be no Nancy Wilson were it not for Little Jimmy Scott. I owe all that I am and all that I have to this man's singing style.”

The veteran singer, who turns 75 in July, is not only “at the peak of his interpretive powers,” in producer Todd Barkan's words, but is enjoying the top bookings and sustained recognition he has so long deserved. Scott toured Japan last month and plans to return in November; he'll be in the Bay Area next month for appearances at San Francisco's Great American Music Hall (6/22) and Sweetwater's in Mill Valley (6/23), and is set to sing three nights at Birdland, NYC, in August (8/10-12).

Milestone has also just released “Serenade in Blue,” the U.S. debut by Brazilian vocalist ITHAMARA KOORAX (pronounced “ee-ta-MAR-ah KOR-ax”). http://www.fantasyjazz.com/html/koorax9301.html

The 35-year-old Rio native has recorded five previous discs under her own name in Brazil and Japan, where she regularly tours, and has collaborated with the likes of Hermeto Pascoal, Luiz Bonfa, and Dom Um Romao. Her 1995 CD “Rio Vermelho” included the final recorded performance of Antonio Carlos Jobim, who described Ithamara as “simply one of the best singers on the scene.”

Ithamara's Milestone album, produced by ARNALDO DeSOUTEIRO, is “a very personal collection of songs I like. They are classic and timeless favorites” --ranging from Brazilian standards like Jobim's “Bonita” and Ary Barroso's “Aquarela do Brasil” to “Moon River,” “Un Homme et Une Femme,” and the title track, on which Koorax is backed by former Milestone recording artists AZYMUTH. http://www.fantasyjazz.com/catalog/azymuth_cat.html

Other featured sidemen on “Serenade in Blue” include GONZALO RUBALCABA, DOM UM ROMAO, EUMIR DEODATO (who co-produced two selections), and pianist/composer MARCOS VALLE.

"Brazilian Horizons" reviewed on Hispanic Magazine

http://www.hispaniconline.com/magazine/1999/may/Cultura/books.html

Review written by jazz critic Mark Holston about the two "Brazilian Horizons" albums, both produced by Arnaldo DeSouteiro for Milestone Records.
Published on "Hispanic Magazine", May 1999 issue.

Music - Recommended
by Mark Holston

Brazilian Horizons
(Milestone MCD-47073-2)

This compilation and its companion release Brazilian Horizons, Volume 2 (MCD-47078-2), are a Brazilian music lover's dream come true. The albums are drawn from the vast recorded inventory of the San Francisco-based Milestone label, a leader in recording world-class Brazilian artists for more than three decades.
Long-unavailable historic performances by such celebrated Brazilian and U.S. artists as Luiz Bonfa, Mongo Santamaria, Milton Nascimento, and Ella Fitzgerald are included. Astutely produced by a genre insider-noted Brazilian critic Arnaldo DeSouteiro.

R.I.P: Arnvid Meyer

The Danish jazz trumpeter Arnvid Meyer died at the age of 80. He started to play traditional jazz in the 50s, and in 1959 founded his own sextet, which he also accompanied musicians such as Ben Webster in concerts and recordings. In 1971 he founded The Danish Jazz Center, a huge collection and archive which at first was shelved in his house in Rønnede, in the south of Lutland, Denmark. In 1997 most of the collection was transferred to the university library in Odense. Meyer was active in the Danish Music Council for 11 years. In his last years he worked on a discography of Danish jazz, expected to be published soon. Obituary: Berlingske Tidenden .

"Fantasy 2-Bit Digipack" - Flashpoint

http://www.flashpoint.com.br/mjazz.html

O MELHOR DO JAZZ

FANTASY 20-Bit DIGIPACK – The Men With The Horn por Arnaldo DeSouteiro

Esta nova safra de jazz do catálogo da Fantasy Records, licenciado para o Brasil com exclusividade pela BMG, enfoca alguns dos maiores saxofonistas e trompetistas de todos os tempos! Donos de estilos e sonoridades inconfundíveis, até hoje continuam influenciando músicos nos quatro cantos do planeta e arrebatando milhares de admiradores.

Com seu sax-alto voluptuoso, Cannonball Adderley (1928-1975) aparece em dois álbuns que transcendem o padrão “soul-jazz” pelo qual ganhou fama. “Know What I Mean?” (61) capta seu inusitado encontro com o genial pianista Bill Evans, enquanto “Things Are Getting Better” (58) registra a ebuliente união com o maior mestre do vibrafone, Milt Jackson. Em matéria de sax-tenor, os vulcânicos John Coltrane (1926-1967) e Sonny Rollins (1930-) são unanimidades incontestáveis. O primeiro brilha em duas sessões de 1957: “Coltrane”, com participação do pianista Mal Waldron, e “Traneing In”, acompanhado pelo trio de outra fera do teclado, Red Garland. Uma lenda viva do jazz, Rollins humilha os menos dotados em dois discos de 1956: “Tenor Madness”, trazendo ninguém menos que Coltrane como convidado especial, e “Plus 4”, reforçado pelas presenças de Clifford Brown & Max Roach.

Astros de ainda maior popularidade, os trompetistas Chet Baker (1919-1988) e Miles Davis (1926-1991) estão representados por trabalhos de grande impacto. Chet - “o James Dean do jazz” - exibe seu lirismo também como vocalista em “Chet Baker with Fifty Italian Strings” (59), repleto de standards, trocando o trompete pelo flugelhorn em “Comin’ On with The Chet Baker Quintet” (65). Quanto a Miles, mostra-se no auge da forma em duas aulas de be-bop: “Steamin’ with Then Miles Davis Quintet” (56), dividindo a linha de frente com John Coltrane, e “Walkin’” (54), destacando J.J. Johnson, Horace Silver e Kenny Clarke.

FANTASY 20-Bit DIGIPACK – The Men With The Horn

Cannonball Adderley with Milt Jackson: “Things Are Getting Better”

Pouco antes de idealizar, ao lado do irmão Nat, o quinteto que consagraria o estilo batizado de “soul-jazz” ou “funky-jazz”, Cannonball Adderley acatou a sugestão do produtor Orrin Keepnews para gravar, em 28 de outubro de 1958, um álbum com o endiabrado vibrafonista Milt Jackson. Na base, Orrin juntou Wynton Kelly (piano), Percy Heath (baixo) e Art Blakey (bateria), que estimulam a dupla a inspirados passeios por “Groovin’ High” (clássico do be-bop), “Just One of Those Things” (standard de Cole Porter) e “The Sidewalks of New York”, a faixa mais tocada nas rádios, e posteriormente regravada por Cannon no LP-duplo “Phenix” em 75.

Cannonball Adderley with Bill Evans: “Know What I Mean?”

Novamente por sugestão de Orrin Keepnews, dono do selo Riverside, Cannonball prazerosamente aceitou formar, em janeiro de1961, inusitada dobradinha com Bill Evans. Curiosamente, Orrin decidiu não usar a fulgurante seção rítmica do saxofonista nem os músicos do reflexivo trio do pianista. Para surpresa geral, chamou o baixista Percy Heath e o batera Connie Kay, integrantes do Modern Jazz Quartet. O resultado superou as mais otimistas expectativas, como provam as notáveis performances nas baladas “Nancy with The Laughing Face” e “Goodbye” (ambas imortalizadas por Sinatra). Além de “Waltz for Debby”, ouvida em uma de suas mais criativas versões, Bill contribuiu como autor também da faixa-título, uma instigante balada modal.

“Chet Baker with Fifty Italian Strings”

Talvez o mais romântico dos discos de Chet Baker, este “all-ballad album” despertou a ira dos puristas por trazer uma orquestra de cordas – além de harpa, flugelhorns e até uma delicada celesta - emoldurando o trompete mais lírico da história do jazz. Atuando também como vocalista em metade das faixas (“The Song is You”, When I Fall in Love”, “Angel Eyes”, “Street of Dreams” e a canção que deu título à recente biografia escrita por James Gavin, “Deep in a Dream”), Chet gravou o disco em Milão, na Itália, em 28 de setembro e 5 de outubro de 1959. Na parte instrumental, merecem destaque “Autumn in New York” e “Violets for Your Furs”. Vale citar a presença, no naipe de saxofones, do músico Fausto Papetti, que viria a gravar discos “pop” de grande vendagem nos anos 60 e 70.

“Comin’ On with The Chet Baker Quintet”

De volta aos EUA após conturbados seis anos de auto-exílio na Europa, Chet Baker gravou nada menos que cinco discos para o empresário-carrasco Richard Carpenter em apenas três dias (23, 24 e 25 de agosto) de 1965, quando havia provisoriamente trocado o trompete pelo flugelhorn, de sonoridade mais aveludada. Todas as fitas foram negociadas com o selo Prestige, mas Carpenter jamais pagou um centavo à Chet! Em ótima forma, lidera um quinteto completado por George Coleman (sax tenor), Kirk Lightsey (piano), Herman Wright (baixo) e Roy Brooks (bateria). No cardápio, despontam “Choose Now” (do genial arranjador Tadd Dameron, um dos artífices menos badalados do be-bop) e a fantástica “Stairway to The Stars”. Famoso por comprar a autoria de músicas (entre elas a célebre “Walkin’”, gravada por Miles) compostas por jazzmen em dificuldades financeiras, Richard Carpenter “assina” três temas: “Chabootie”, “Carpsie’s Groove” e “Comin’ On”, na verdade compostos no estúdio por Jimmy Mundy.

John Coltrane: “Coltrane”

Álbum de estréia de Coltrane como líder no selo Prestige, marcou o início de uma nova etapa na brilhante e curta carreira do tenorista. Fruto de uma única sessão em New York, em 31 de maio de 1957, incorporando benefícios das associações com Thelonious Monk e Miles Davis, abriga seis faixas irretocáveis. Mal Waldron (então “sideman” de Billie Holiday) e Red Garland (colega de Coltrane no quinteto de Miles) revezam ao piano, com Paul Chambers no baixo e Albert “Tootie” Heath na bateria. Vale destacar a pungente balada “Violets for Your Furs” e a impactante “Bakai”, reforçada por John Splawn (trompete) e Sahib Shihab (sax barítono). Maiores detalhes no excelente texto de Ira Gitler, reproduzido no encarte.

John Coltrane with The Red Garland Trio: “Traneing In”

Coltrane voltou ao estúdio do engenheiro de som Rudy Van Gelder pouco depois, em 23 de agosto de 1957, novamente sob a supervisão de Bob Weinstock (fundador do selo Prestige), mas desta vez com o trio do classudo pianista Red Garland atuando em todas as faixas. No baixo, o infalível Paul Chambers. Na bateria, o competente Art Taylor. Contemplado com quatro estrelas pela revista Down Beat, a “bíblia do jazz”, inclui memoráveis recriações de “You Leave Me Breathless” e “Soft Lights And Sweet Music”, escrita por Irving Berlin para o musical “Face The Music”.

Miles Davis All-Stars: “Walkin’”

Segundo depoimento recente de Bob Weinstock para o DVD “The Miles Davis Story”, “Walkin’” é o melhor disco de todo o catálogo do selo Prestige. Gravado em abril de 1954, conta com Horace Silver (piano), Percy Heath (baixo), Kenny Clarke (bateria) e o hoje esquecido Davey Schildkraut (sax-alto presente na série de discos “Kenton Showcase”, do band-leader Stan Kenton) auxiliando Miles a perpetuar leituras insuperáveis de seu instigante tema “Solar” (com arrepiante solo de Silver), do standard “Love Me or Leave Me” e da soberba balada “You Don’t Know What Love Is”. Em duas faixas – “Blue ‘n’ Boogie” e o famoso blues de 12 compassos batizado “Walkin’” – o grupo vira sexteto com as adesões do trombonista J.J. Johnson (fazendo uma antológica citação de “Rhythm-A-Ning” durante o solo em “Blue ‘n’ Boogie”) e do tenorista Lucky Thompson.

“Relaxin’ with The Miles Davis Quintet”

Outra obra-prima de Miles na fase Prestige, captada em 26 de outubro de 1956. Ao lado de John Coltrane (sax tenor), Red Garland (piano), Paul Chambers (baixo) e Philly Joe Jones (bateria), o trompetista sai logo arrasando numa esplêndida versão de “If I Were A Bell”, tema da peça “Guys and Dolls”, e que fez parte de seu repertório durante anos. “You’re My Everything” e “Oleo” são exemplos do abismante nível de troca de idéias entre Miles e Coltrane, em entrosamento telepático. Os meninos passeiam ainda por standards das duplas Rodgers & Hart (“I Could Write a Book”) e Burke & Van Heusen (“It Could Happen To You”), além de “Woody’n You”, clássico do bop caneteado por Dizzy Gillespie.

Sonny Rollins: “Plus 4”

Exemplo indiscutível da camaradagem que rolava entre os mestres do be-bop, foi gravado no tempo em que o tenorista Sonny Rollins pertencia ao célebre Clifford Brown/Max Roach Quintet, completado por Richie Powell (piano) e George Morrow (bateria). No maior astral, os patrões aceitaram trocar de posição nesta sessão documentada em 22 de março de 1956, com Rollins assumindo o papel de líder. Nem por isso, entretanto, Brown ou Roach tocaram com menos “stamina” – muito ao contrário. Em uma de suas últimas gravações (morreria três meses depois, aos 25 anos, em um acidente de carro que vitimou Richie Powell), Brown barbariza o tempo inteiro, mostrando porque já era considerado um dos melhores trompetistas do bop, tendo influenciado nomes como Lee Morgan e Freddie Hubbard. O batera Roach não deixa por menos, estimulando os solistas a vôos ousados em “Kiss and Run”, “Valse Hot” e “Pent-Up House”.

Sonny Rollins: “Tenor Madness”

Sonny Rollins e John Coltrane juntos no mesmo disco? Parecia um sonho, mas tornou-se realidade em 24 de maio de 1956, quando os dois titãs do sax-tenor se uniram neste petardo, com a “cama” feita por Red Garland (piano), Paul Chambers (baixo) e Philly Joe Jones (bateria), ou seja, a seção rítmica do Miles Davis Quintet, tão solicitada por outros artistas. Bastariam os alucinantes 12 minutos da faixa-título, “Tenor Madness”, para satisfazer os fãs dos tenoristas, mas o disco guarda vários momentos igualmente memoráveis. Jóias como “When Your Love Has Gone”, a maravilhosa recriação de “The Most Beautiful Girl in The World” (de Richard Rodgers) e a adaptação de Larry Clinton para “Reverie”, de Claude Debussy. Em 1975, no álbum “Nucleus” (Milestone), Rollins viria a regravar a famosa melodia do criador do impressionismo, pelo qual sempre foi apaixonado.

Montreux Jazz Festival - Flashpoint

http://www.flashpoint.com.br/curiosidades17.html

MONTREUX JAZZ FESTIVAL por Arnaldo DeSouteiro

Esta nova safra de jazz da Fantasy/BMG é inteiramente dedicada a discos antológicos gravados ao vivo no Montreux Jazz Festival, o mais importante do gênero em todo o mundo!

Em 1967, um jovem apaixonado por jazz chamado Claude Nobs, que trabalhava como cozinheiro em Basel (na Suíça-alemã), decidiu criar um festival de jazz às margens do Lago Geneve, na pequena cidade de Montreux. Com um orçamento de apenas oito mil dólares, e ajudado por dois amigos, organizou uma competição destinada a revelar músicos europeus, e contratou o quarteto do saxofonista Charles Lloyd (do qual o pianista Keith Jarrett fazia parte) para o show de encerramento. O empreendimento deu lucro e, no ano seguinte, Claude conseguiu levar o trio de Bill Evans (então com Eddie Gomez & Jack DeJohnette) como atração principal. Apostando na popularização do evento, o selo Verve decidiu gravar o show para transforma-lo em disco. Aclamado pela crítica, “Bill Evans Live At Montreux Jazz Festival” faturou vários prêmios, inclusive um Grammy, além de tornar-se um dos LPs mais vendidos na carreira do pianista.

Foi o “empurrão” suficiente para colocar Montreux no mapa da cena jazzística internacional. Entre 1969 e 1973, nomes como Ella Fitzgerald, Aretha Franklin, Roland Kirk, Herbie Mann, Max Roach, Les McCann, Nina Simone, Roberta Flack, Oliver Nelson e Yusef Lateef ajudaram a solidificar a fama do festival. Bill Evans voltou em 1970 para gravar um disco para o selo CTI. Miles Davis aceitou se apresentar em Montreux pela primeira vez em 73, lá realizando seu único concerto na Europa naquele ano. Em 74, o selo Milestone inovou ao reservar uma noite para seus principais artistas: Sonny Rollins, Flora Purim e Woody Herman.

A partir de 1975, o empresário e produtor Norman Granz, fundador do selo Pablo, passou a organizar verdadeiras caravanas à Montreux com os astros filiados a seu cast. São eles – Joe Pass, Oscar Peterson, Dizzy Gillespie, Benny Carter, Ella Fitzgerald, Milt Jackson & Ray Brown – que dominam esta apetitosa safra de CDs, com registros captados em 75 e 77. Granz sempre adorou armar jam-sessions, ao estilo dos famosos concertos batizados Jazz At The Philharmonic nos anos 40 e 50. Representando estes encontros espontâneos, temos o CD Pablo All-Stars, reunindo Peterson, Pass, Jackson e Clark Terry na linha de frente. O célebre show de Dexter Gordon em 1970 (documentado pelo selo Prestige), a terceira apresentação de Bill Evans (em duo com Eddie Gomez, em 75, captada pelo selo Fantasy), e o concerto comemorativo dos trinta anos de carreira do Modern Jazz Quartet (Pablo, 82) completam esta coleção.

Dexter Gordon At Montreux with Junior Mance (1970)

No mesmo ano, 1970, em que Bill Evans tocou pela segunda vez em Montreux, o fenomenal tenorista Dexter Gordon (então morando na Dinamarca) fez seu début no Festival. Para acompanha-lo, convocou o trio do excelente pianista Junior Mance, completado por Martin Rivera (baixo) e Oliver Jackson (bateria) - todos radicados na Europa. No repertório, dois temas de Thelonious Monk (“Blue Monk”, “Rhythm-A-Ning”), duas suntuosas baladas (“Sophisticated Lady”, “Body and Soul”), e duas crepitantes composições do próprio Gordon: “The Panther” e “Fried Bananas”, lançada um ano antes no disco “More Power!” (já reeditado nesta série) e revisitada em 1977 no álbum “Sophisticated Giant”.

Bill Evans & Eddie Gomez: Montreux III (1975)

Depois dos antológicos shows em 1968 e 1970, Bill Evans retornou a Montreux pela terceira vez em 20 de julho de 1975. Ao invés do formato de trio, optou por tocar em duo com o baixista Eddie Gomez, que participara das apresentações anteriores. Mais uma vez, Bill bateu o recorde de publico do Festival! Entre as músicas pontificam dois clássicos do Modern Jazz Quartet compostos em 1954 por John Lewis (“Django” e “Milano”), a obra-prima de Francis Hime (“Minha”, também gravada nos EUA por Tony Bennett) e o standard “I Love You”, de Cole Porter. Em grande forma, Gomez apronta alucinante solo em “Elsa”, usando o arco de seu instrumento. Em dois temas, “Venutian Rhythm Dance” e “Driftin’”, Evans toca simultaneamente o piano elétrico Fender Rhodes com a mão direita e o piano acústico com a esquerda – inovação exercitada desde o LP “From Left To Right”, de 1970. No bis, o tema do filme “Summer of ‘42”, de Michel Legrand.

The Dizzy Gillespie Big 7 At Montreux 1975

Em toda a história de Montreux, os dois trompetistas que mais se apresentaram no Festival foram Miles Davis e Dizzy Gillespie. Durante sua carreira, o bochechudo Dizzy conquistou uma legião de fãs não apenas por seu talento musical, mas também por seu dom nato de “entertainer” e “instant crowd pleaser”, um mestre capaz de cativar qualquer público em questão de segundos. Neste show em 16 de julho de 75, não foi diferente. Dividindo os solos com o vibrafonista Milt Jackson e dois tenoristas de escolas distintas - Johnny Griffin e Eddie “Lockjaw” Davis - passeia durante 17 minutos por “Lover, Come Back To Me”, dispara em “Cherokee” (o clássico de Ray Noble) e emociona a platéia com “What’s New”, imortalizado por Billie Holiday. O grupo se completa com Tommy Flanagan ao piano, Niels Pedersen no baixo, e Mickey Rocker na bateria.

Ella Fitzgerald At The Montreux Jazz Festival 1975

No show de Montreux em 1977, lançado pela BMG em janeiro, Ella Fitzgerald dá uma aula de scat no “Samba de Uma Nota Só”. Nesta performance em 17 de julho de 1975, com o mesmo trio de 77 – Tommy Flanagan ao piano, Keter Betts no baixo e Bobby Durham na bateria - novamente a grande dama do jazz demonstra a admiração por Tom Jobim, escolhendo “Wave” e “The Girl from Ipanema”. Outro de seus compositores favoritos, Duke Ellington, também está presente em dose dupla, através de “Caravan” e “Satin Doll”. Na seção de standards, o destaque fica para um impecável “How High The Moon”.

Benny Carter: Montreux 77

Já elevado ao status de standard jazzístico, “Wave” aparece também no cardápio selecionado por Benny Carter para a sua triunfal apresentação em Montreux, em 13 de julho de 1977, outro ano dominado pelos artistas do selo Pablo. Com a inconfundível sonoridade de seu sax-alto, Benny investiga as essências de “Three Little Words”, “Undecided” e “On Green Dolphin Street”, chegando ao ponto máximo de sensualidade nas baladas “Body and Soul” e “Here’s That Rainy Day”. No suporte, o trio de apoio - formado pelo subestimado pianista Ray Brown, pelo virtuose baixista viking Niels Pedersen e pelo esquecido batera Jimmie Smith - atua de forma compatível com a elegância do líder.

Joe Pass: Montreux 77

Um dos cinco maiores guitarristas na história do jazz, Joe Pass ganhou um novo impulso em sua carreira após assinar com o selo Pablo, em 1974, gravando vários volumes da antológica série “Virtuoso”. Em sua segunda visita a Montreux, em 15 de julho de 1977, comprovou ser imbatível no contexto de guitarra-solo, colocando a técnica estonteante a serviço da mais elevada musicalidade. Além de exibir sua maneira peculiar de explorar o território do blues (com nada menos que quatro temas trazendo este termo no título), Pass demonstra seu lirismo através dos standards “Wait Till You See Her” e “She’s Funny That Way”, além de uma surpreendente releitura de “This Masquerade”.

Oscar Peterson & The Bassists: Montreux 77

Na mesma noite da performance-solo de Joe Pass, o canadense Oscar Peterson subiu ao palco do Cassino de Montreux com uma formação inusitada: piano e dois contrabaixos! Uma idéia do próprio Peterson, a princípio encarada com ceticismo pelo produtor Norman Granz. O resultado, contudo, superou a mais otimista das expectativas. Os estilos inteiramente distintos do norte-americano Ray Brown e do dinamarquês Niels-Henning Orsted Pedersen somaram-se maravilhosamente bem, ensejando uma sucessão de solos sublimes. “There Is No Greater Love”, “You Look Good To Me” e “Teach Me Tonight” estão entre os pontos-altos do repertório. Na última música, “Soft Winds”, de Benny Goodman, um defeito no baixo de Pedersen fez os dois baixistas tocarem no instrumento de Brown, para delírio do público.

Milt Jackson/Ray Brown Jam: Montreux 77

Em 13 de julho de 77, além dos shows de Benny Carter e Ray Bryant, a privilegiada platéia de Montreux ainda assistiu a uma inesquecível jam-session liderada por Milt Jackson & Ray Brown. Depois de um período no selo CTI, no qual gravou a obra-prima “Sunflower” com uma formação orquestral, Milt, o maior vibrafonista de todos os tempos, retornou ao “straight-ahead jazz” pelas mãos de Norman Granz. Nesta jam, conta com as estimulantes contribuições do trompetista Clark Terry, do tenorista Eddie “Lockjaw” Davis, do batera Jimmie Smith, e do pianista jamaicano Monty Alexander – além, claro, da sonoridade volumosa do baixista Ray Brown. Destaque para “Mean To Me”, “You Are My Sunshine” e “A Beautiful Friendship”.

The Pablo All-Stars Jam: Montreux 77

A noite de 14 de julho de 77 foi dominada pelo timaço Pablo All-Stars, reunindo na linha de frente os endiabrados Milt Jackson, Oscar Peterson, Joe Pass e Clark Terry, que aprontam uma sucessão de solos espetaculares no eletrizante tratamento fornecido a “Samba de Orfeu”, de Luiz Bonfá & Antonio Maria, apresentado ao mundo através do filme “Black Orpheus” em 1959. Na seqüência, Terry deixa patente sua condição como insuperável mestre do flugelhorn em emocionante interpretação de “God Bless Then Child”, de Billie Holiday. Este CD traz uma faixa extra não incluída no LP original: “Sweethearts On Parade”, na qual a dobradinha formada por Niels Pedersen (baixo) e Bobby Durham (bateria) mais uma vez exibe seu entrosamento, estimulando os solistas. A jam contou ainda com a participação do tenorista Ronnie Scott, fundador do mais famoso clube de jazz de Londres.

Modern Jazz Quartet: Together Again (1982)

Em 25 de julho de 1982, o fenomenal Modern Jazz Quartet, que havia tirado “férias” entre 74 e 81, aproveitou para celebrar trinta anos de carreira no palco de Montreux. Os maiores sucessos do grupo (“Django”, “The Cylinder”, “Odds Against Tomorrow”, na linha “third-stream” de John Lewis, contrastando com o inflamado blues “Bag’s groove” de Milt Jackson) são relembrados neste concerto. Bastam alguns minutos para confirmar que o temporário afastamento não havia alterado o entendimento telepático entre Milt (vibrafonista número 1 da história da música), John Lewis (pianista & cérebro do conjunto), Percy Heath (baixista de grande elegância sonora) e Connie Kay (baterista de extrema sutileza). A celebração termina com o vibrante “Woody’n You”, de Dizzy Gillespie.

"Saudades do Sivuca" - Clube de Jazz

http://www.clubedejazz.com.br/noticias/noticia.php?noticia_id=426
From the website Clube de Jazz, directed by Wilson Garzon

Saudades do Sivuca
Artigos
Tomada pela súbito falecimento de Sivuca, o jornalista Arnaldo DeSouteiro escreveu um texto pungente lamentando a perda de um amigo. Na seqüência, uma crítica sua sobre a reedição em cd do histórico trabalho de Sivuca com Rosinha de Valença.

15/12/2006 - Arnaldo DeSouteiro
Ontem eu soube da morte de 2 amigos meus, o saxofonista Frank Vicari e o produtor Ahmet Ertegun (fundador da gravadora Atlantic), mas nada sabia sobre o Sivuca. Tomei conhecimento somente agora. Eu poderia escrever até um livro sobre Sivuca, conheço profundamente a obra dele. Mas agora, só dá pra sair um pequeno comentário. Neste país esquisito, em que a mídia também cada vez mais esquisita inventa um "gênio da MPB" a cada semana, um sucessor de Tom Jobim a cada mês e um novo herdeiro de Villa-Lobos a cada semestre, Sivuca era um caso raro de verdadeira e completa genialidade. Algo evidente na multiplicidade de instrumentos que dominava com maestria: sanfona, violão, piano e todos os tipos de teclado. Além de ser um compositor e arranjador de primeiríssima linha. Um exemplo fantástico de multi-instrumentista que só encontra paralelo em Hermeto Pascoal, outro "gênio de verdade". O público brasileiro, que talvez só conheça seus trabalhos mais recentes, precisa e merece descobrir os esplêndidos discos gravados por Sivuca na Europa e nos EUA, nos anos 60 e 70, especialmente o magistral "Live at Village Gate" (Vanguard Records), sua obra-prima. Todos fora de catálogo no mercado brasileiro, claro. Ele não era apenas um sanfoneiro, tanto que se definia como "músico de jazz, no sentido mais abrangente do termo". Era um improvisador nato e, em termos de acordeon, ao criar o efeito vocal em uníssono com a sanfona, estabeleceu uma nova linguagem para o instrumento. Inimitável e inconfundível. Também cantava muito bem, e sua eletrizante recriação de "Ain't no sunshine" tornou-se um clássico do acid-jazz.

Depois de crescer apaixonado por seus discos, finalmente tive a chance de conhece-lo pessoalmente em 1977, quando regressou ao Brasil e realizou uma série de shows memoráveis no Rio de Janeiro. Inclusive a temporada ao lado de Rosinha de Valença, na série "Seis e Meia" do Teatro João Caetano, transformada em disco cuja reedição em CD tive o privilégio de produzir, em 2001.

Maior honra só mesmo a de trabalhar com ele em estúdio, como produtor, ao lado de Nelson Angelo e, mais recentemente, em uma nova gravação, ainda inédita, de uma de suas músicas favoritas, "Céu e Mar" (de Johnny Alf), ao lado de Paula Faour, tecladista de sua banda. Por fim, a morte de Sivuca representa também a oportunidade de repensar equivocados conceitos como a ridícula divisão entre música “cantada” e “instrumental”, apregoada por preconceituosos desprovidos de inteligência e bom-senso. Um entrave a mais que os terroristas xiitas da MPB colocam no caminho evolutivo da nossa música".

Anna Ly's bio on SitesFaction


http://www.sites-faction.mus.br/Biografias/Anna%20Ly.htm

Anna Ly

Nativa de Belo Horizonte, a cantora e contrabaixista Anna Ly sempre esteve às voltas no território das artes, pois em sua adolescência já estava envolvida com música, teatro e dança. Mas a música sempre foi a primeira opção: aos onze anos estudava piano com Stella Malheiros. O teatro e a dança foram importantes mais tarde, dando mais qualidade à artista em seus shows a apresentações.

Em sua formação de contrabaixista, Anna teve mestres como Yuri Poppov e Ivan Corrêa; como cantora aprendeu canto lírico e popular nas melhores escolas de beagá e como compositora, foi aluna de Yan Guest (composição, arranjos e harmonia) e Tomás Improta (piano e harmonia) e Mauro Rodrigues (improviso).

A carreira de baixista decolou primeiro nas asas do rock Brasil, trabalhando com artistas como Bauxita, Samuel Rosa e Júnia Lambert. Quando decidiu ser cantora, depois de primeiro passar pela fase cover de Rita Lee, começou a desenvolver projetos mais pessoais como o “Mademoiselle chant les Blues” (1996), “In Concert” (1999) e “Explicatrix” (2003).

O primeiro cd, “Panapaná” (2002) representou uma síntese de todo esse trabalho anterior, voltado para um pop lírico e criativo, obtendo boas repercussões no cenário internacional. Os destaques foram as canções “Pra te interpretar” e “Lunares”. Encerrada essa fase, Anna passa a se interessar mais pelo jazz e montou com o guitarrista Marcos Garcia e o baterista Quinho Neiva um trio que fez várias apresentações nos melhores jazzclubs da cidade. O resultado desse trabalho foi a gravação de um cd de jazz no final de 2004.

Em 2005, junto com o violonista Márcio Correia Anna desenvolveu um projeto em comum voltado para a bossa nova. Com a ajuda da professora de canto Fernanda Martins e as bênçãos de João Gilberto e Gaudêncio Thiago de Mello, Anna entrou no estúdio junto com Márcio para gravarem “What a wonderful Bossa World”, sob a direção do produtor Arnaldo DeSouteiro, também dono do selo JSR. O cd já está pronto e tem lançamento no Brasil previsto para fevereiro e março de 2006.

Max Roach's funeral service


More than 2,000 people attended a funeral service at New York's Riverside Church on Friday dedicated to Max Roach who passed away on August 16th ( New York Times , Bloomberg.com ). Among the speakers were Bill Cosby, as well as a federal and a state politician. Music came from Dr. Billy Taylor and Randy Weston, from Cassandra Wilson, Gary Bartz and Jimmy Heath. Amiri Baraka read a poem dedicated to Roach. Sonny Rollins, Ron Carter and Ornette Coleman were among those standing in line to pay their last farewell to Roach whose body lay in an open casket.
With respect to Max Roach, DownBeat will be dedicating the cover story of its November issue to the legendary drummer.

R.I.P.: Richard Cook

The British jazz critic Richard Cook died August 25th at the age of only 50 after a sudden recurrence of the cancer he was diagnosed with last year. Cook had been part of the editors' teams of the jazz journals The Wire and Jazz Review at times. Together with Brian Morton he had edited the comprehensive Penguin Guide to Jazz Recordings. He was the author of a book about the Blue Note label as well as of his own "Richard Cook's Jazz Companion". Obituary: NME .

Thursday, August 30, 2007

The Sound Stylistics tonight at London's Jazz Cafe




THE SOUND STYLISTICS
Live at the Jazz Cafe

Thursday 30th August
doors 7pm
£15 advance


Deep Funk super group featuring members of Jamiroquai, Brand New Heavies & JTQ

Recorded in 2002 as a Bruton library album, The Sound Stylistics “Deep Funk” album has weaved its way into funk folklore for collectors the world over, becoming a word of mouth phenomena and a collectors wet-dream due to its failure to ever get a proper release. Performed by some of the best musicians on the planet, James Taylor (JTQ), Jim Watson (Incognito), Mark Van der Gucht (Galliano], Eddie Roberts (New Mastersounds), Neil Robinson (JTQ), Simon Lee (Dr. Seuss), Andy Ross (The Herbaliser), Mike Smith (Jamiroquai), Nichol Thompson (Brand New Heavies), and Snowboy. Collectively they make up The Sound Stylistics, a virtual group and jam band of the highest order.

Deep Funk is out on Freestyle records.

Gary Crockett- bass
Dominic Glover-trumpet
Jim watson- keyboards
Neil Robinson-drums
Snowboy-percussion
Jim Hunt-Saxes and Flute
Andy Ross-Saxes and Flute
Simon Finch-Trumpet
Nicol Thompson-Trombone
Trevor Myers-Trombone
Guitar-TBA

Jazz Cafe
5 Parkway
Camden Town
London NW1 7PG

Opening Times
Monday - Sunday:
7pm - 2am
CD of the Day
Alaide Costa: "2 em Um" (EMI)
The LPs are "Alaide Costa & Oscar Castro-Neves" (a masterpiece produced by Aloysio de Oliveira in 1973) and "Alaide Costa" (1975, a compilation from several songs originally released on singles, featuring Milton Nascimento, arrangements by José Briamonte, João de Aquino, Luiz Eça, Wagner Tiso, and production by Gaya, Milton and João de Aquino).

Vinyl of the Day - John Blair: "Mystical Soul"

Vinyl of the Day
John Blair (1943-2006): "Mystical Soul" (A&R 7100002)
Released in 1971, the debut solo album of the late master of vitar! We all miss u, John!

Single of the Day: "The Clams"

Single of the Day
The Clams: "First Time Ever I Saw Your Face / Close To You " (Three Brothers/CTI)
Recorded in 1974, that was The Clams' one and only recording ever! Produced by Tony Levin for CTI's subsidiary label Three Brothers, featured hilarious versions of two pop hits made famous by Roberta Flack and The Carpenters, respectively.
Tony Levin (bass), his brother Pete Levin (keyboards) and Steve Gadd (drums) were the moments of this short-lived trio.

Jazz in the Global Imagination

Conference:
Jazz in the Global Imagination
Music, Journalism, and Culture
Columbia School of Journalism
2950 Broadway (at 116th Street)
9:00 am – 6 pm, with an evening panel at 7:30 pm.


The Jazz Journalists Association is pleased to announce its participation in “Jazz in the Global Imagination: Music, Journalism, and Culture,” an international conference of jazz journalists presented by Columbia University’s Center for Jazz Studies, 9 a.m. to
9 p.m. on Saturday, September 29, 2007, in the Lecture Hall of the Columbia University Graduate School of Journalism 2950 Broadway (at 116th St.) in New York City. The main event is free and open to the public.

The conference – first ever in the United States to gather senior, mid-career and emerging jazz-oriented media professionals from around the world in discussions of topics focused on globalization and new technologies – includes six panel discussions as well as a JJA reception (invitees only) on Friday, September 28 and a send-off brunch Sunday, September 30. The JJA also will hold a real- time, globally interactive blog from and about the conference, and is currently investigating webcasts of the panels.

Thirty-two jazz journalists from Canada, China, France, Germany, Italy, Japan, Mexico, Russia, South Africa, Sweden and Turkey besides the United States will speak in the moderated 90-minute sessions on “The Global and the Local,” “Systems of Production and Consumption,”
“Globalizing the Personal,” “New Music, New Aesthetics,” “Journalism and History,” and “Jazz in the Global Imaginary,” The conference is curated by George E. Lewis, Edwin H. Case professor of music at Columbia University director of the Center for Jazz Studies, in close consultation with JJA president Howard Mandel. Mandel is author of Miles, Ornette, Cecil – Jazz Beyond Jazz, to be published this fall by Routledge, adjunct faculty at New York University and a blogger (http:// www.artsjournal.com/jazzbeyondjazz; Lewis is a trombonist, electronic music composer-improviser and author of the upcoming Power Stronger Than Itself: The Association for the Advancement of Creative Musicians, forthcoming from the University of Chicago Press (http:// www.press.uchicago.edu/cgi-bin/hfs.cgi/00/236682.ctl).

JJA members participating include Seda Binbasgil (Turkey), Alain Derbez (Mexico), James Hale (Ottawa), Ashante Infantry (Toronto), Francisco Martinelli (Italy), Cyril Moshkow (Russia), Kazue Yokoi
(Tokyo) as well as Marcela Breton, Francis Davis, Gary Giddins, Don Heckman, Dan Morgenstern, Ron Scott, John Szwed and Ted Panken, all from the United States. Participants not officially unaffiliated with the JJA include Gwen Ansell (South Africa), Christian Broecking (Germany), Alex Dutilh (France), Andy Hamilton (UK), Patrik Landolt (Switzerland), Jason Lee (China), Alexander Pierrepont (France), Maxi Sickert (Germany), Bert Vuisje (Netherlends), Lars Westin (Sweden), and Jason Berry, June Cross, Stanley Crouch, Jennifer Odell, Ben Ratliff, Bill Shoemaker, Greg Tate, K. Leander Willliams and George Varga.

: Journalists on Music and World Culture is the culminating event of the Columbia/Harlem Festival of Global Jazz, which takes place from Wednesday, September 19 through Saturday, Sept. 29, 2007. The Festival, which is presented by Columbia University's Center for Jazz Studies in partnership with Jazzmobile, Inc., and the Upper Manhattan Empowerment Zone, will feature leading national and international musicians, journalists, and scholars in performances, conferences, symposia, film screenings, and technology-based community events, all open to the public.

Benny Carter Centennial at Lincoln Center



JAZZ AT LINCOLN CENTER KICKS OFF THE
2007-08 SEASON WITH THE
BENNY CARTER CENTENNIAL


· Mel Martin & The Benny Carter Centennial Band at Dizzy’s Club Coca-Cola on October 15

· Jazz at Lincoln Center Orchestra with Wynton Marsalis in Rose Theater, Hosted by “NBC Nightly News” Anchor Brian Williams on October 19 and
pre-concert lecture by Ed Berger

· Jazz at Lincoln Center Orchestra with Wynton Marsalis in Rose Theater, Hosted by “Today Show” correspondent Tiki Barber on October 20 and
pre-concert lecture by Ed Berger

· Benny Carter Inducted into
2007 Nesuhi Ertegun Jazz Hall of Fame on October 19

Benny Carter videos, photos and album artwork on display in the Atrium on October 19 and 20


Jazz at Lincoln Center ushers in the 2007-08 season with the Benny Carter Centennial throughout Frederick P. Rose Hall on Broadway at 60th St. in New York City from October 15-21. Benny Carter, hailed as the leading creator of alto saxophone style and principal architect of big band swing, arranged and performed many of jazz music’s most significant tunes including “Stormy Weather” and “XYZ.” The world renowned Jazz at Lincoln Center Orchestra with Wynton Marsalis will perform the music of this legendary jazz musician on October 19 & 20, 2007. Anchor and Managing Editor of “NBC Nightly News” Brian Williams will host the October 19th concert and former New York Giants running back and “Today Show” correspondent Tiki Barber will host the October 20th concert. Tickets for the Benny Carter Centennial are $30, $50, $75, $95, $120 and are available at the Jazz at Lincoln Center Box Office on Broadway at 60th St., by calling CenterCharge at (212) 721-6500 or via www.jalc.org.

Jazz at Lincoln Center’s Benny Carter Centennial will provide opportunities for audiences to learn more about the legendary musician in Frederick P. Rose Hall. Ed Berger, Associate Director of the Institute of Jazz Studies at Rutgers University and former record producer and road manager for Benny Carter, will lead pre-concert lectures on October 19 and 20 beginning at 6:45pm in the Irene Diamond Education Center. Benny Carter video footage, photos and album artwork will be on display in the Atrium on October 19 and 20.

Benny Carter is a 2007 Nesuhi Ertegun Jazz Hall of Fame inductee and Jazz at Lincoln Center celebrates his induction with these special events. For more information on the Nesuhi Ertegun Jazz Hall of Fame inductees, go to http://www.jalc.org/jazzED/ejhf_web/index.html. As part of the centennial celebration, Mel Martin & The Benny Carter Centennial Band will perform at Dizzy’s Club Coca-Cola on October 15 at 7:30 and 9:30pm and admission is $20 with $10 minimum at tables, $5 minimum at the bar. Student rates are $15. with same minimums.

For more information on Benny Carter, go to http://www.jalc.org/about/artist08.asp?personID=627

All Star Smooth Cruise 2008 Lineup Announced



Haven Entertainment is proud to announce the 2008 All Star Smooth Cruise from January 19-26, 2008.

Fans will be treated to a sizzling musical lineup onboard and in port that ranges from R&B to blues to smooth jazz. The cruise will be hosted by Grammy award winner Norman Brown. Highly acclaimed saxophonist Boney James will be tearing up the stage during this week-long extravagana as well. The excitement will build with guitarist Nick Colionne serving up hot and unpredictable jam sessions with a cast of your favorite artists every night. Very special invited guest Warren Hill brings his talent and cruise experience to this year's sailing. As well as performing, multi-platinum pianist/vibist Alan Hewitt will be giving guests an insider's sneak peek into the backstage life of the artists with informal and fun interviews.

Appearing as part of the entertainment package will be Kool & the Gang, Four Tops, The Spinners, Acoustic Alchemy, Marion Meadows, Larry Carlton, Shilts from Down to the Bone, Paul Taylor, Steve Oliver, Cheili Minucci, Althea Rene and several more major artists still to be announced!

With packages starting out for as little as $999 per person, cruisers will experience the hottest musical ship on the ocean. Ports of call include Cabo San Lucas (where you can experience golf, deep sea fishing, diving or relax on the beaches amongst the hidden coves) and Ensenada (with activities on land). Additionally, guests will have the opportunity as part of the cruise package to immerse themselves in a music festival for TWO days in beautiful San Diego prior to setting sail.

Headed by Bob Jamieson (former RCA CEO) and Eddie Wenrick (formerly with Epic, Sony Columbia and bands like the Beach Boys, Kiss and Moody Blues), the cruise is designed to be the ultimate party by land and at sea. Haven Entertainment will be producing not only the cruise shows, but the pre-cruise concerts and festival.

Wednesday, August 29, 2007

Tonight in NY: Eric Alexander & Steve Davis


ONE FOR ALL w/ ERIC ALEXANDER & STEVE DAVIS
with
JIM ROTONDI, DAVID HAZELTINE, JOHN WEBBER & JOE FARNSWORTH

Tuesday-Sunday, August 29-September 2
7:30 & 9:30pm with an additional set at 11:30pm on Fri/Sat

Featuring Eric Alexander, tenor saxophone; Steve Davis, trombone; Jim Rotondi, trumpet; David Hazeltine, piano; John Webber, bass; Joe Farnsworth, drums.

AFTER HOURS
(no reservations necessary)
Tuesday-Saturday, August 29-September 1
ANTONIO CIACCA TRIO


RESERVATIONS & INFORMATION
Dizzy's Club Coca-Cola
Fifth Floor, Frederick P. Rose Hall, Home of Jazz at Lincoln Center
Broadway at 60th Street, New York

Reservations/Groups
212-258-9595/212-258-9795 or www.jalc.org
Group reservations of 20 or more please call the club.

Prices
Upstarts!: $15 cover; Artist Sets: $30 cover; After Hours: $10 cover

Student Discounts
(Valid student ID required)
Artist Sets: $15 cover - 9:30pm sets Sun/Tue/Wed/Thur & 11:30pm Fri/Sat
Upstarts!: $10 cover; After Hours: $5 cover

There is a $10 min. at tables/$5 min. at bar for every set.

Menu
Dizzy's Club Coca-Cola serves up your favorite comfort foods with down-home sophistication. Dinner is served every night at every artist set.

CD of the Day - Jurgen Friedrich: "Bits & Pieces"

CD of the Day
Jurgen Friedrich: "Bits & Pieces"
German keyboard wiz in an electro adventure.

Single of the Day: "Alaide Costa"

Single of the Day
Alaide Costa (Odeon)
One of Brazil's best singers ever!

Vinyl of the Day - Jadir de Castro: "Samba Internacional"

Vinyl of the Day
Jadir de Castro & Seus Poliglotas Ritmicos: "Samba Internacional" (Philips)

Quincy & Usher call for action...


QUINCY JONES AND USHER CALL FOR ACTION ON THE SECOND ANNIVERSARY OF HURRICANE KATRINA WITH HABITAT FOR HUMANITY IN QUINCY’S VIDEO PODCAST SERIES

On the eve of the second anniversary of Hurricane Katrina’s landfall along the Mississippi and Louisiana gulf coasts, entertainment icon, mentor and humanitarian Quincy Jones and international pop sensation and humanitarian Usher have joined forces with Habitat for Humanity to call attention to the ongoing hurricane recovery efforts and are imploring Americans not to forget the victims of the storm.

In the coming weeks the pair will announce specific plans to promote continued relief efforts. They are sending out an initial call to action in Episodes Three and Four of the recently launched video podcast series The Quincy Jones Show (available for viewing at QuincyJones.com and iTunes). Quincy makes his plea in Episode Three, which debuts at 12:01 a.m. ET on Aug. 29. Usher’s appeal will be featured a week later in Episode Four at 12:01 a.m. ET on Sept. 5.

“I’ve known Usher since he was 16 years old,” said Quincy. “He’s an extremely talented and remarkably respectful young man. I can’t explain how much he means to me; he’s almost like a son. He will forever have an apartment in my heart.

“Our hope is together our voices will be heard by more people,” Quincy added. “There will be more progress made to aid the victims of Hurricane Katrina and to revitalize the Gulf Coast. Passion and money aren’t enough. We have to be strategic and do our homework and learn more about what it takes to get the people in the worst shape back on their feet. It’s about more than money. It’s about the application of the money and the state of mind of a lot of spirits who have been broken. We have to figure it out step by step, more quickly to make more of a difference.”

Added Usher, “As Americans impacted by Hurricane Katrina still suffer from lack of housing and business revitalization, poor health and poor education, I’m proud to be partnering with an icon who helped set the standard for artists to give back, my mentor and friend Quincy Jones. Together we will continue to serve and work for the youth and families impacted by Hurricane Katrina through select initiatives. Shortly there will be an announcement of our joint effort with more details and new initiatives with local partnerships.”

Quincy notes Habitat for Humanity has more than 1,100 homes built or under construction on the Gulf Coast, but that more volunteer help is needed. “Habitat for Humanity has a need for more than 1,000 volunteers per week,” Quincy said. “It’s something we can all do to help our fellow Americans get back on their feet and into homes they can afford, and so many other initiatives are needed, too.”

Supporting the hurricane recovery effort is only the latest in Quincy’s long legacy of social activism efforts. Most well-known is USA for Africa’s A-list star-studded “We Are the World” charity single, the best-selling single of all time, which Jones produced and conducted to raise funds to help famine-relief efforts in Ethiopia. “Americans are the most generous people of the world when there is a need,” said Quincy. “The need in our own country continues and it’s happening right now in our own backyard which we can not overlook. The people along the Gulf Coast are still suffering and still need our help. We need to let them know they are in our hearts and not forgotten.”

In response to Hurricane Katrina, Usher’s charity New Look launched Project Restart and to date has helped over 700 families resettle into housing through rental and utility assistance. Usher is committed to investing long-term in the rebuilding efforts of the Gulf Coast through continued housing and community support and the mobilization of volunteers, and through the soon-to-be-announced collaboration between Usher and Quincy. “I am greatly blessed, and I believe as many of you do, that to whom much is given, much is expected. This is one of the main reasons I started New Look. I wanted to know that I’ve made a difference in a child’s life; that I have significantly used my own talents, my passion and resources to impact the lives of young people ¬and ultimately their families and communities ¬in positive and sustainable ways. For me, the best way to do that was to sit in the driver’s seat of a nonprofit organization, to build a team that could help formulate a strategic plan with measurable outcomes, and to implement it in a responsible manner.”

Quincy’s partner in the digital initiatives among other areas, Robert Thorne of The Robert Thorne Company, said “Quincy insisted his video podcast series The Quincy Jones Show dedicate many episodes to his humanitarian views and efforts, and urged a rush to production with Episodes Three and Four to remind viewers on Katrina’s second anniversary that the rebuilding and relief efforts must continue in the Gulf Coast and improve.”

Quincy has a history of working with Habitat for Humanity. In August 2000, after promising Nelson Mandela that he would build dozens of homes in South Africa, Quincy led a contingent of at-risk youth from Los Angeles to Johannesburg. The project, dubbed “From South Central to South Africa,” provided volunteer power to build the houses in poor areas of the region.

PS:
The Quincy-produced Carnaval: The Magic and the Music, to be directed by Brett Ratner, is set to begin production in February 2008. Part of the film’s proceeds will be dedicated to improving conditions in Brazilian favelas and the Gulf Coast.
Btw, Quincy's new CD compilation project with a handsome Brazilian producer is scheduled for release in late September.

Also, Quincy founded Project Q to help improve the health and well-being of millions of children in developing countries. It is a joint initiative of Quincy and the Harvard School of Public Health and aims to raise $5 Million in the next few years.

Guitarist Blake Aaron Hits #1 on the Indie Charts


On the eve of the birth of his first child, Blake Aaron has hit #1 on the indie charts. Blake and his wife, Sina, are due to expect their first child (a baby girl) on November 18, 2007. "This has been a great year for me and my family. We are so thankful. The release of the new CD, along with the birth of our daughter, makes this a wonderful time in our lives," said Aaron.It seems there are a lot of new beginnings happening for this contemporary jazz artist. For more information, please visit http://rs6.net/tn.jsp?t=pdssaecab.0.em7fw5bab.bnju8ybab.502&ts=S0278&p=http%3A%2F%2Fwww.blakeaaron.com%2F.

Tuesday, August 28, 2007

Lou Caputo's Big Band tonight, August 28, in NY


Join us for another spectacular evening of swinging jazz you’ll never forget this August 28 at the John Birks Gillespie Auditorium in the New York City Baha'i Center at 53 East 11th Street (between University Place & Broadway), when saxophonist Lou Caputo brings his swingin’ Big Band to the stage. Dedicated to the late great Dizzy Gillespie, this magnificent, yet cozy theater with its glorious acoustics is fast becoming the favorite venue of the world class musicians who play there, as well as jazz fans who return week after week to enjoy this comfortable and exhilarating experience, soaking up great sounds in the warm and welcoming environment of this beautiful theater. There are 2 shows: 8:00 and 9:30 p.m.

Lou Caputo, a native of Williamsburg, Brooklyn, has been a professional musician for over thirty years. He has done almost every kind of job that a musician can be asked to do. A multi-instrumentalist (saxophones, clarinets and flutes) he has performed in show bands with the likes of Lou Rawls, Frankie Valli, Shirley Basey, Jack Jones, Bobby Short, Frankie Avalon, and a host of others. As well as the many of the famous Motown acts like the Temptations and the Four Tops. Aside from this he has performed along side of Salsa legends like Candido, Bobby Sanabria and Lou Perez.

However, playing jazz is really closest to Lou’s heart. He has had the opportunity to perform with people like trumpeter Richard Williams, pianists Duke Jordon and Jaki Byard, drummers Walter Perkins and Mousey Alexander (in his short-lived big band), vocalist Joe “BeBop” Carroll and Dakota Staton, bassist Chris White (including a Carnegie Hall appearance). He has spent time in the Glen Miller band under the direction of Clem DeRosa as well as the Harry James Big Band. He has had the good fortune to record with jazz legend Dr. Billy Taylor on guitarist Ray Rivera’s album Night Wind

Lou has had the pleasure of performing in the Richie Cole Octet. Another high point is playing Birdland with the Ellington Band under the direction of Paul Ellington and Jack Jeffers. Through the years Lou has appeared in many of the area’s leading jazz clubs as both a leader and side man. He also played for former President Bill Clinton on the occasion of Clinton’s 50th birthday.

Admission is 15.00, 10.00 for students.

Tickets will be sold at the door, or call 212-222-5159 for reservations and information.

Jazz Tuesdays
in the John Birks Gillespie Auditorium
The New York Baha'i Center
53 East 11th Street (between University Place & Broadway)
Two shows: 8:00 and 9:30 p.m.

Vinyl of the Day - Creed Taylor Orchestra: "Shock"

Vinyl of the Day
Creed Taylor Orchestra: "Shock" (ABC)
Featuring Phil Woods

Single of the Day - Astrud Gilberto canta en castellano

Single of the Day (picture sleeve)
Astrud Gilberto: "Historia de Amor / Solo el Fin" (CTI)
Produced by Creed Taylor
Featuring Deodato, Gene Bertoncini, Russell George, Bob Mann, Hubert Laws, Dennis Seiwell, Sam Brown et al
Engineer: Rudy Van Gelder

Thiago de Mello & Dexter Payne: "Another Feeling"


Thiago de Mello & Dexter Payne: "Another Feeling"
Genre: Jazz
Style: Brazilian Jazz
Recording Date: February, 2006
Format: CD
Label: JSR
Catalog Number: 6052
SONGS
1. Rede de Caboclo (4:25)
2. A Hug for Gil Evans (5:32)
3. An Evening Prayer (4:59)
4. Tal Como O Vinho (2:46)
5. What About That? (3:18)
6. Another Feeling (6:50)
7. Two Good Notes (4:23)
8. Kimbolian Dawn (3;58)
9. The Exile Song (5:29)
10. No Wolf at The Door (4:11)
11. The Lonely Piano (4:58)
12. Mar Aberto (4:00)
13. Urumutum/Swing Low, Sweet Chariot (5:57)
CREDITS
Thiago de Mello - Arranger, Organic Percussion, Piano (Acoustic), Vocals, Guitar (Acoustic), Associate Producer
Richard Kimball - Piano (Acoustic)
Dexter Payne - Clarinet, Sax (Alto), Associate Producer
Ithamara Koorax - Vocals (Lead)
Cliff Korman - Piano (Acoustic)
Arnaldo DeSouteiro - Producer
Robert Auld - Engineer
Helio Alves - Piano (Acoustic)
Alex Henderson - Liner Notes
Ted Settle - Cover Photo
Haroldo Mauro Jr. - Piano (Acoustic)
James Roderick - Liner Photos
Sergio Bosi - Album Design
Geraldo Brandão - Mastering
RELEASES
2007 CD JSR 6052
Distributed in the USA by
Dexofon Records (DCD 012)

"Another Feeling" - All About Jazz review

Review written by Chris M. Slawecki and published on www.allaboutjazz.com about Thiago de Mello/Dexter Payne's album "Another Feeling", produced by Arnaldo DeSouteiro for JSR (Jazz Station Records) and distributed in the USA by Dexofon Records.

Detroit through New York to Berlin and Brazil: Music Beats Around the World
Published: January 18, 2007 By Chris M. Slawecki

http://www.allaboutjazz.com/php/article.php?id=24317

Thiago de Mello & Dexter Payne
Another Feeling


Have you ever walked alone through a quiet beautiful woodland and stepped into an open space full of nothing but warm and growing brightness, and felt like nature was a cathedral and you were seated in its front row? Another Feeling sounds just like that: completely, naturally, immaculate and beautiful. Dexter Payne on clarinet and alto saxophone creates this Feeling with writer/arranger Thiago de Mello on acoustic piano, guitar and “organic percussion,” handmade instruments personally crafted from gourds, sticks, seeds, shells and other scraps from nature. No bass player, no drummer. The idea, says de Mello, was to avoid the traditional setup of piano, bass and drums combined with a horn.

Clarinet as lead instrument often lends a quaint air. “Tal Como O Vinho,” moves with elegant and relaxed grace into a three-way dance among acoustic percussion, clarinet and piano, a miniature melody small in scope but not stature. “Kimbolian Dawn,” written to showcase pianist Richard Kimball, pounces with the sunny bounce of ragtime. (I smiled more than once at thinking, “Now we know the sound of Benny Goodman jamming after hours at a piano lounge in Rio…”) Yet when Payne switches to alto saxophone to lead “What About That,” his crisp, articulate swing echoes the Paul Desmond classic “Take Five.” Composed by de Mello as “sort of an answer to Jobim’s ‘One Note Samba,’” “Two Good Notes” swings upon piano and guitar as delicate and bright as the promise of a new dawn. “A Hug For Gil Evans,” in memory of de Mello’s friendship with Evans, forged through their shared affection for Brazilian music, opens with a native vocal chant before twirling between percussion, clarinet and spellbinding piano by Haroldo Mauro, Jr.

Vocalist Ithamara Koorax also lends her angelic voice. In the title track, she rings in the dawn as supremely bright as a streaming ray of morning sunshine, and she transforms “An Evening Prayer” into a reverent piece that seems precisely that. Her turns in “The Exile Song” and “Urumutum/Swing Low Sweet Chariot” are just as gorgeous.