Generosa safra de DVDs
“Shows de Mingus, Peterson, Blakey e Weather Report estão entre os lançamentos”
Arnaldo DeSouteiro
Artigo escrito por Arnaldo DeSouteiro em 5 de Maio de 2005 e originalmente publicado no jornal "Tribuna da Imprensa"
Uma generosa safra de DVDs oferece opções para jazzófilos de variadas correntes. A maior tentação é “Young and fine – live!”, demolidora performance do grupo fusion Weather Report em concerto de mais de duas horas de duração, na Alemanha, em 1978. Na série “Live at Montreux”, da ST2, os destaques ficam por conta de Charles Mingus (75), mestre de incorruptível criatividade, e Al DiMeola (86/93), em shows acústicos. Outra coleção não menos atraente, “Live at Ronnie Scott’s”, da Indie, traz informais apresentações de Art Blakey, Nina Simone, Anita O’Day e Chet Baker nos anos 80, no mais famoso clube de jazz de Londres. Há também o fantástico encontro de Oscar Peterson, Michel Legrand e Claude Bolling em “Grand piano”, filmado no Canadá em 84, com a participação do genial baixista Niels Pedersen, recém-falecido.
Pancadão fusion
Cultuado como um dos principais grupos da era da boa fusion – ao lado do Return to Forever e da Mahavishnu Orchestra –, antes do estilo descambar para o pastiche do smooth-jazz a la GRP, o Weather Report teve várias formações. Mas talvez a mais célebre seja aquela em que Joe Zawinul e Wayne Shorter contaram com a alucinada & alucinante colaboração de Jaco Pastorius, o gigante revolucionário do baixo elétrico. “Young and fine live!” registra, na íntegra, o incendiário showzaço no Offenbach Stadthalle, em 29 de setembro de 1978. Com o público em permanente delírio, abrem com a faixa-título do álbum “Black market” e seguem quebrando tudo em “Scarlet woman”, “Young and fine” (ponto alto do controvertido “Mr. Gone”), “River people” e “Teen town”. No tenor, Wayne barbariza na versão a cappella do standard “Thanks for the memory”.
Pastorius, no auge do auge, faz de “Portrait of Tracy” seu número-solo, incluindo citações de “Slang”, “Third stone from the sun” e até “The sound of music”, mostrando porque é considerado o “Hendrix do baixo”. Estapeia o amplificador, deita o instrumento no chão e termina o improviso praticamente ajoelhado, provocando urros na platéia. No fretless, Jaco “canta” a pungente melodia de “A remark you made”, em perfeita sintonia com o batera Peter Erskine, no ápice de sua carreira. A interação telepática de Zawinul (acoplando piano acústico ao seu set de sintetizadores analógicos) e Shorter revela-se transcendental na longa e sublime abordagem da balada “The midnight sun”, omitida da ficha técnica. Já com Pastorius e Erskine sem camisa, encerram o show com a apoteótica “Birdland”, antes da volta para os inevitáveis bis: “Fred and Jack”, “Elegant people”, “Badia” e “Boogie woogie waltz”. Curiosidade: o DVD roda em formato PAL no lado A e NTSC no lado B.
Feras em Montreux
Em se tratando de genialidade, poucos, em toda a história do jazz, conseguiram equiparar-se ao iconoclasta contrabaixista e compositor Charles Mingus, aqui em irretocável concerto no Montreux Jazz Festival, na Suíça, em 20 de julho de 1975 – fechando a noite “Today and tomorrow” na qual tocaram também Anthony Braxton, Andrew Hill e o duo Bill Evans & Eddie Gomez (captado no álbum “Montreux III”, da Fantasy Records). O saxofonista George Adams mostra os dotes como vocalista em “Devil blues”, inofensiva brincadeira perto das duas fenomenais e extensas peças que se seguem, abrigando solos arrasadores do pianista Don Pullen: “Free cell block F, ‘tis Nazi USA” e “Sue’s changes”, esta o ponto-alto do vídeo. No bis, as canjas dos saudosos Gerry Mulligan (sax-barítono) e Ernest Harold "Benny" Bailey, trompetista falecido em 14 de abril deste ano, em Amsterdam, aos 79 anos. Em clima de jam-session, revisitam “Goodbye pork pie hat” (o tema mais conhecido de Mingus) e “Take the A train” (de Billy Strayhorn), com Dannie Richmond na bateria. Triste constatar que todos esses craques já faleceram.
O DVD estrelado por Al DiMeola junta duas apresentações “acústicas” em Montreux: um concerto-solo em 1986, calcado no repertório do LP “Cielo e terra”, e outro de 1993, comandando um trio com o também violonista Chris Carrington e o percussionista armênio Arto Tuncboyaciyan. Na abertura do primeiro show, estalos, ruídos e microfonias quase tiram a concentração do virtuose, que demonstra sua técnica assombrosa no violão Ovation em temas como “Vertigo shadow”, “Orient blue suíte”, “Passion, grace & fire”, “Atavism of delight”, uma rápida passagem pela inevitável “Mediterranean sundance” (jóia de seu LP de estréia em 76, “Elegant gypsy”), não citada nos créditos da contracapa, e “Capoeira”, letrada por Airto Moreira para o álbum “Soaring through a dream”. O concerto de 93 tem apenas três longos números, com destaque absoluto para “Tango suite”, de Astor Piazzolla. Ao final, Claude Nobs, diretor do Festival, entra em cena para, num gesto louvável, se desculpar pelos problemas de som ocorridos no show de 86.
Noitadas informais
Ainda hoje o mais tradicional clube de jazz de Londres, o Ronnie Scott’s serve de palco para quatro DVDs lançados pela Indie Records. O mais indicado para os amantes do mainstream traz Art Blakey, lendário baterista, liderando uma das últimas formações dos Jazz Messengers, uma verdadeira escola por onde passaram de Benny Golson a Wayne Shorter, de Lee Morgan a Wynton Marsalis. O repertório escapa da previsibilidade, incluindo dois hard-bops, “On the Ginza” (de Shorter) e “Dr. Jekyll” (Jackie McLean), “I want to talk about you” (Billy Eckstine), e “Two of a kind”, de Terence Blanchard, trompetista que pouco depois viria a deixar o grupo para formar um duo com Donald Harrison, ouvido em irretocáveis solos no sax-alto, bem superiores aos do apático tenorista Jean Toussaint. Na base, a solidez de Mulgrew Miller (piano) e Lonnie Plaxico (baixo).
Dois DVDs foram filmados em 1986: Anita O’Day em março, Chet Baker, em junho. Ambos loucos de pedra, de trajetórias marcadas por inúmeros problemas com drogas pesadas, aparecem em atmosferas distintas. Chet, a depressão em pessoa, toca sentado, acompanhado burocraticamente por Michel Grailler (piano) e Ricardo Del Fra (baixo). Acerta quando foge do óbvio, seja na introspectiva balada “Ellen David” (composta por Charlie Haden para o álbum “Closeness”) ou em “Shifting down”, do trompetista Kenny Dorham. Além do arranjo funky de Don Sebesky para “Love for sale”, de Cole Porter, gravado originalmente em “You can’t go home again”. Mas as intromissões de Van Morrison (“Send in the clowns”) e Elvis Costello (“The very thought of you” e um medley com “You don’t know what love is” e “I’m a fool to want you”, raro exemplo de Frank Sinatra como compositor), que sequer se deram ao trabalho de decorar as letras, são de um oportunismo constrangedor, reduzindo Baker ao papel de simples coadjuvante.
Por sua vez, Anita O’Day ataca “ligadona”, a mil por hora, entortando tudo, abrindo e fechando a noite com “Wave”, de Tom Jobim. Acompanhada por um quarteto bem ensaiado (Merrill Hoover no piano, Lennie Bush no baixo, John Poole na bateria, e Tommy Whittle no sax tenor), desfila standards em arranjos muito interessantes: “You’d be so nice to come home to”, “On Green Dolphin Street”, “Street of dreams”, “My funny valentine”, “’S wonderful”, “They can’t take that away from me” e a suntuosa balada “I can’t get started”, dando uma aula de fraseado. Outra cantora, de estilo inteiramente distinto, Nina Simone dá um depoimento contundente entremeado aos temas apresentados durante temporada no Ronnie Scott’s em 84. Ao lado apenas do jovem baterista Paul Robinson, mostra seu vigor performático em vários temas de sua própria autoria. Brilha com mais intensidade ao recriar canções da dupla Kurt Weill-Bertold Brecht (“Moon over Alabama”, “Mr. Smith”) e dos irmãos Gershwin (“I loves you Porgy”), fechando a tampa com outro sucesso, “My baby just cares for me”.
Três pianos de cauda inteira compõem o cenário de “Grand piano”, fruto do encontro do canadense Oscar Peterson com os franceses Michel Legrand e Claude Bolling. Ao longo de 52 minutos, esbanjam categoria, tocando todos juntos em surpreendente leitura jazzística de “Frère Jacques” e no “Blues for Big Scotia”. Com sua técnica monstruosa, Peterson humilha os menos dotados na balada “Who can I turn to”, unindo-se depois a Legrand (“Windmills of your mind”, esta abrigando solo de estonteante fluência do contrabaixista dinamarquês Niels Pedersen, falecido há três semanas, aos 58 anos) e Bolling (“An Oscar pour Oscar”). Legrand apresenta ainda seu manjado arranjo para “I will wait for you” que passa por diferentes andamentos e estilos, do tango à bossa-nova. Completando o timaço, o batera inglês Martin Drew combina discrição e eficiência. Jazz em estado máximo de elegância.
Legendas:
“Young and fine!”, primeiro lançamento do supergrupo Weather Report em DVD
Charles Mingus: gênio iconoclasta em ação no Montreux Jazz Festival
“Shows de Mingus, Peterson, Blakey e Weather Report estão entre os lançamentos”
Arnaldo DeSouteiro
Artigo escrito por Arnaldo DeSouteiro em 5 de Maio de 2005 e originalmente publicado no jornal "Tribuna da Imprensa"
Uma generosa safra de DVDs oferece opções para jazzófilos de variadas correntes. A maior tentação é “Young and fine – live!”, demolidora performance do grupo fusion Weather Report em concerto de mais de duas horas de duração, na Alemanha, em 1978. Na série “Live at Montreux”, da ST2, os destaques ficam por conta de Charles Mingus (75), mestre de incorruptível criatividade, e Al DiMeola (86/93), em shows acústicos. Outra coleção não menos atraente, “Live at Ronnie Scott’s”, da Indie, traz informais apresentações de Art Blakey, Nina Simone, Anita O’Day e Chet Baker nos anos 80, no mais famoso clube de jazz de Londres. Há também o fantástico encontro de Oscar Peterson, Michel Legrand e Claude Bolling em “Grand piano”, filmado no Canadá em 84, com a participação do genial baixista Niels Pedersen, recém-falecido.
Pancadão fusion
Cultuado como um dos principais grupos da era da boa fusion – ao lado do Return to Forever e da Mahavishnu Orchestra –, antes do estilo descambar para o pastiche do smooth-jazz a la GRP, o Weather Report teve várias formações. Mas talvez a mais célebre seja aquela em que Joe Zawinul e Wayne Shorter contaram com a alucinada & alucinante colaboração de Jaco Pastorius, o gigante revolucionário do baixo elétrico. “Young and fine live!” registra, na íntegra, o incendiário showzaço no Offenbach Stadthalle, em 29 de setembro de 1978. Com o público em permanente delírio, abrem com a faixa-título do álbum “Black market” e seguem quebrando tudo em “Scarlet woman”, “Young and fine” (ponto alto do controvertido “Mr. Gone”), “River people” e “Teen town”. No tenor, Wayne barbariza na versão a cappella do standard “Thanks for the memory”.
Pastorius, no auge do auge, faz de “Portrait of Tracy” seu número-solo, incluindo citações de “Slang”, “Third stone from the sun” e até “The sound of music”, mostrando porque é considerado o “Hendrix do baixo”. Estapeia o amplificador, deita o instrumento no chão e termina o improviso praticamente ajoelhado, provocando urros na platéia. No fretless, Jaco “canta” a pungente melodia de “A remark you made”, em perfeita sintonia com o batera Peter Erskine, no ápice de sua carreira. A interação telepática de Zawinul (acoplando piano acústico ao seu set de sintetizadores analógicos) e Shorter revela-se transcendental na longa e sublime abordagem da balada “The midnight sun”, omitida da ficha técnica. Já com Pastorius e Erskine sem camisa, encerram o show com a apoteótica “Birdland”, antes da volta para os inevitáveis bis: “Fred and Jack”, “Elegant people”, “Badia” e “Boogie woogie waltz”. Curiosidade: o DVD roda em formato PAL no lado A e NTSC no lado B.
Feras em Montreux
Em se tratando de genialidade, poucos, em toda a história do jazz, conseguiram equiparar-se ao iconoclasta contrabaixista e compositor Charles Mingus, aqui em irretocável concerto no Montreux Jazz Festival, na Suíça, em 20 de julho de 1975 – fechando a noite “Today and tomorrow” na qual tocaram também Anthony Braxton, Andrew Hill e o duo Bill Evans & Eddie Gomez (captado no álbum “Montreux III”, da Fantasy Records). O saxofonista George Adams mostra os dotes como vocalista em “Devil blues”, inofensiva brincadeira perto das duas fenomenais e extensas peças que se seguem, abrigando solos arrasadores do pianista Don Pullen: “Free cell block F, ‘tis Nazi USA” e “Sue’s changes”, esta o ponto-alto do vídeo. No bis, as canjas dos saudosos Gerry Mulligan (sax-barítono) e Ernest Harold "Benny" Bailey, trompetista falecido em 14 de abril deste ano, em Amsterdam, aos 79 anos. Em clima de jam-session, revisitam “Goodbye pork pie hat” (o tema mais conhecido de Mingus) e “Take the A train” (de Billy Strayhorn), com Dannie Richmond na bateria. Triste constatar que todos esses craques já faleceram.
O DVD estrelado por Al DiMeola junta duas apresentações “acústicas” em Montreux: um concerto-solo em 1986, calcado no repertório do LP “Cielo e terra”, e outro de 1993, comandando um trio com o também violonista Chris Carrington e o percussionista armênio Arto Tuncboyaciyan. Na abertura do primeiro show, estalos, ruídos e microfonias quase tiram a concentração do virtuose, que demonstra sua técnica assombrosa no violão Ovation em temas como “Vertigo shadow”, “Orient blue suíte”, “Passion, grace & fire”, “Atavism of delight”, uma rápida passagem pela inevitável “Mediterranean sundance” (jóia de seu LP de estréia em 76, “Elegant gypsy”), não citada nos créditos da contracapa, e “Capoeira”, letrada por Airto Moreira para o álbum “Soaring through a dream”. O concerto de 93 tem apenas três longos números, com destaque absoluto para “Tango suite”, de Astor Piazzolla. Ao final, Claude Nobs, diretor do Festival, entra em cena para, num gesto louvável, se desculpar pelos problemas de som ocorridos no show de 86.
Noitadas informais
Ainda hoje o mais tradicional clube de jazz de Londres, o Ronnie Scott’s serve de palco para quatro DVDs lançados pela Indie Records. O mais indicado para os amantes do mainstream traz Art Blakey, lendário baterista, liderando uma das últimas formações dos Jazz Messengers, uma verdadeira escola por onde passaram de Benny Golson a Wayne Shorter, de Lee Morgan a Wynton Marsalis. O repertório escapa da previsibilidade, incluindo dois hard-bops, “On the Ginza” (de Shorter) e “Dr. Jekyll” (Jackie McLean), “I want to talk about you” (Billy Eckstine), e “Two of a kind”, de Terence Blanchard, trompetista que pouco depois viria a deixar o grupo para formar um duo com Donald Harrison, ouvido em irretocáveis solos no sax-alto, bem superiores aos do apático tenorista Jean Toussaint. Na base, a solidez de Mulgrew Miller (piano) e Lonnie Plaxico (baixo).
Dois DVDs foram filmados em 1986: Anita O’Day em março, Chet Baker, em junho. Ambos loucos de pedra, de trajetórias marcadas por inúmeros problemas com drogas pesadas, aparecem em atmosferas distintas. Chet, a depressão em pessoa, toca sentado, acompanhado burocraticamente por Michel Grailler (piano) e Ricardo Del Fra (baixo). Acerta quando foge do óbvio, seja na introspectiva balada “Ellen David” (composta por Charlie Haden para o álbum “Closeness”) ou em “Shifting down”, do trompetista Kenny Dorham. Além do arranjo funky de Don Sebesky para “Love for sale”, de Cole Porter, gravado originalmente em “You can’t go home again”. Mas as intromissões de Van Morrison (“Send in the clowns”) e Elvis Costello (“The very thought of you” e um medley com “You don’t know what love is” e “I’m a fool to want you”, raro exemplo de Frank Sinatra como compositor), que sequer se deram ao trabalho de decorar as letras, são de um oportunismo constrangedor, reduzindo Baker ao papel de simples coadjuvante.
Por sua vez, Anita O’Day ataca “ligadona”, a mil por hora, entortando tudo, abrindo e fechando a noite com “Wave”, de Tom Jobim. Acompanhada por um quarteto bem ensaiado (Merrill Hoover no piano, Lennie Bush no baixo, John Poole na bateria, e Tommy Whittle no sax tenor), desfila standards em arranjos muito interessantes: “You’d be so nice to come home to”, “On Green Dolphin Street”, “Street of dreams”, “My funny valentine”, “’S wonderful”, “They can’t take that away from me” e a suntuosa balada “I can’t get started”, dando uma aula de fraseado. Outra cantora, de estilo inteiramente distinto, Nina Simone dá um depoimento contundente entremeado aos temas apresentados durante temporada no Ronnie Scott’s em 84. Ao lado apenas do jovem baterista Paul Robinson, mostra seu vigor performático em vários temas de sua própria autoria. Brilha com mais intensidade ao recriar canções da dupla Kurt Weill-Bertold Brecht (“Moon over Alabama”, “Mr. Smith”) e dos irmãos Gershwin (“I loves you Porgy”), fechando a tampa com outro sucesso, “My baby just cares for me”.
Três pianos de cauda inteira compõem o cenário de “Grand piano”, fruto do encontro do canadense Oscar Peterson com os franceses Michel Legrand e Claude Bolling. Ao longo de 52 minutos, esbanjam categoria, tocando todos juntos em surpreendente leitura jazzística de “Frère Jacques” e no “Blues for Big Scotia”. Com sua técnica monstruosa, Peterson humilha os menos dotados na balada “Who can I turn to”, unindo-se depois a Legrand (“Windmills of your mind”, esta abrigando solo de estonteante fluência do contrabaixista dinamarquês Niels Pedersen, falecido há três semanas, aos 58 anos) e Bolling (“An Oscar pour Oscar”). Legrand apresenta ainda seu manjado arranjo para “I will wait for you” que passa por diferentes andamentos e estilos, do tango à bossa-nova. Completando o timaço, o batera inglês Martin Drew combina discrição e eficiência. Jazz em estado máximo de elegância.
Legendas:
“Young and fine!”, primeiro lançamento do supergrupo Weather Report em DVD
Charles Mingus: gênio iconoclasta em ação no Montreux Jazz Festival
Anita O’Day: aula de fraseado no palco do clube Ronnie Scott’s
Oi Arnaldo,
ReplyDeleteQue prazer a descoberta de seu site! Pro amante da boa música(jazz e música bresileira) é uma maravilha.
Gostaria de pedir uma indicação sobre onde conseguir o dvd:" Grand Piano, Oscar Peterson, Claude Bolling e michel Legrand". Tive um contato muito rápido com este show, ainda em Laser Disc, depois nunca mais soube qualquer coisa sobre o referido, até descobrir o seu site. Já procurei em vários sites (Amazon,etc.). Se você puder me orientar sobre como conseguir o dvd, antecipadamente agradeço.
Milton
Alô Arnaldo,
ReplyDeleteTenho o LD Grand Piano (Oscar Peterson, Michel Legrand e Calude Bolling), gravado no Canadá pela Pioneer.
No seu site você informa que saiu o DVD. Peço informar onde posse achá-lo (fabricante, loja, internet).
Desde já agradecido, envio-lhe meus votos de Feliz Ano Novo.
Nathanias von Sohsten Jr.
Prezado Nathanias,
ReplyDeleteObrigado pela sua gentil msg.
No link abaixo vc encontrará as informações sobre o DVD.
Boa sorte e Feliz 2011!
http://jazzstation-oblogdearnaldodesouteiros.blogspot.com/2007/06/e-mails-dos-leitores-grand-piano-parte.html
Outro link:
ReplyDeletehttp://jazzstation-oblogdearnaldodesouteiros.blogspot.com/2007/06/e-mails-dos-leitores.html